Quando o Rodrigo Coelho, meu coach, me recomendou a leitura do livro A Boa Sorte, escrito pelos espanhóis Álex Rovira Celma e Fernando Trías de Bes, em uma das últimas sessões do processo, eu confesso que não levei muita fé. Apesar de já ter lido uma vez havia algum tempo, eu não entendi muito bem o intuito daquele livro naquele momento.
É um livro pequeno, contado em forma de fábula e eu achava, de certa forma, um pouco monótono e que não agregaria muito. Ledo Engano.
Durante a leitura tive muitos insights que podemos adaptar tranquilamente para o mundo do concurso público.
Antes de mais nada, quero recomendar a leitura desse pequeno e fantástico título que vai te fazer repensar muitas coisas sobre a sorte. E ter a sorte do nosso lado na hora de resolver questões pode elevar nosso sucesso.
Resumo do Livro A Boa Sorte
O livro narra a história de dois grandes amigos que não se viam há muitas décadas e se encontram casualmente em um banco de praça. Durante a conversa, percebe-se que a sorte sorriu para um deles e não para o outro.
Enquanto um se queixa que perdeu negócios da família e teve a vida arruinada o outro amigo, que teve uma vida completamente diferente, tenta motivá-lo contando a parábola que acaba se tornando o recheio do livro.
Em um reino muito distante há um mago Merlin que convoca todos os cavaleiros para uma missão: Encontrar um Trevo Mágico de 4 Folhas que nasceria no bosque dali alguns dias. Explica também que quem o encontrar acabaria tendo a boa sorte ilimitada para vida toda.
Após a breve explicação, a maior parte dos cavaleiros recusaram o desafio de passar algumas noites em uma floresta distante em busca de uma planta minúscula, mas não foi o caso de dois desses homens.
Durantes os dias que se seguem, um dos cavaleiros tem a iniciativa de preparar condições para que a sorte o alcance. Então ele prepara o terreno e outras atividades para encontrar o trevo. Enquanto o outro não usa nenhuma estratégia e passa dias e mais dias vagando pelo bosque em busca do tal trevo.
Esse segundo cavaleiro se deixa abater por opiniões de personagens que moram na floresta que afirmam que seria impossível alguém encontrar um trevo perdido em toda aquela mata densa.
A história se desenrola com um cavaleiro agindo de maneira assertiva para conquistar sorte, enquanto o outro se desmotiva, não planeja nada e acaba ouvindo conselhos de pessoas que nunca nem pensaram em correr atrás do trevo.
Só por essa diferença entre as atitudes dos dois homens do rei já dá para perceber quem conseguiu êxito, certo?
E é exatamente assim na vida de concursos público. Na nossa jornada enquanto estudantes para concursos públicos, não devemos dar ouvidos a opiniões que não somam e devemos criar condições favoráveis para que a sorte nos encontre.
É simples. Pensa assim. Vamos supor uma questão qualquer com 5 alternativas. Quando mais estudo e preparo você tiver, maiores são as chances de, mesmo contando com a sorte, acertar a opção correta. Com preparo é possível eliminar alternativas e aumentar a chance de sucesso.
Isso é o que o cavaleiro com mentalidade de vencedor fez na floresta. Criar um ambiente favorável para a sorte. E esse detalhe da “sorte” (agora escrito entre aspas porque você já entendeu o conceito) pode ser o que vai te colocar dentro daquele cargo tão sonhado.
Isso Me Lembra da Minha História
Faço uma pausa aqui para te contar uma história do antigo (e imaturo) Marco Baccaglini quando prestava os vestibulares, aos 18 anos.
Naquela época eu não era tão amigo da sorte. Quando desejavam o famoso “boa sorte” antes de uma prova, achava que era descabido e que eu era bom o suficiente para não depender dela.
Errei. Errei feio. Mais tarde percebi que evitar a sorte é tão inadequado quanto deixar de estudar matemática em um concurso público. E essa é a lição. Você não deve ser o candidato prepotente que se volta contra a sorte em nome de uma arrogância descabida. Faça as pazes com a sorte e crie a circunstância certa para que vocês caminhem juntos.
Afinal, como diz o ditado: Um pouco de sorte não faz mal a ninguém. O problema é assistir Netflix durante toda a preparação e depender totalmente da sorte na “hora H”. Sorte não é milagre.
Regras da Boa Sorte
No livro há 10 regras da Boa Sorte que você deveria levar para a vida:
- A sorte tem vida própria, então não dura muito tempo. Já a BOA SORTE é criada por você e para você. Essa sim é vitalícia.
- Muitos querem ter a boa sorte, mas poucos decidem correr atrás.
- Caso você não tenha a Boa Sorte hoje, talvez seja porque não criou as circunstância certas.
- Não seja egoísta. Crie condições para sorte sua e de mais pessoas.
- Se você só estudar amanhã, nunca hoje, talvez a boa sorte nunca chegue.
- Ela tem vida própria, então mesmo com as condições que você acha ideais, talvez ela não chegue.
- Para quem não acredita na sorte, criar condições favoráveis é totalmente insensato.
- A Boa Sorte não se compra e não se vende.
- Não desista. A sorte chega quando você menos espera.
- Crie condições para que as oportunidades aconteçam.
Reforço que você deve ler esse livro para mudar a ótica e a sua relação com a sorte já que todo candidato precisa dela. Pare de se faze de vítima e de colocar a culpa do seu fracasso nos outros.
Pare de culpar o cursinho, o professor e até os materiais didáticos. Assuma a responsabilidade com resiliência e persistência e estude com foco e afinco para que a sorte o ajude. No bom português: ajuda a sorte a te ajudar.
Eu amo a sorte e já precisei dela algumas vezes. Mas também sei que a sorte é construída. Não é à toa que eu desejo boa sorte sempre aos meus alunos.
Gostou da resenha do livro A Boa Sorte e como esse livro pode te ajudar a se preparar para as provas de concursos que se aproximam? Então quero te fazer alguns convites. O primeiro deles é navegar pelo resto do blog Lecionare, inclusive conhecendo o treinamento Gabaritando a Vida.
Depois quero te convidar a conhecer o canal da Lecionare no Youtube e ainda conhecer o perfil no Instagram.
Aproveitando o tema, desejo boa sorte e bons estudos.
Tamo junto Até Sua Aprovação
